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sexta-feira, 12 de março de 2010

A perda de Glauco!

O cartunista Glauco Villas Boas, 53 anos, e o filho Raoni Villas Boas, 25 anos, foram mortos a tiros na madrugada desta sexta-feira durante assalto a sua residência, no bairro de Santa Fé, em Osasco (SP). Segundo a Polícia Militar (PM), os dois chegaram a ser encaminhados ao hospital Albert Sabin, mas não resistiram aos ferimentos.

A casa do cartunista foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar vários pertences. Ao tentar convencer os marginais a desistir da ação, Glauco foi atingido por quatro tiros.

Glauco começou nos anos 70 no Diário da Manhã, de Ribeirão Preto (SP), com a tira Rei Magro e Dragolino. O cartunista se preparava pra prestar vestibular para engenharia, mas foi levado pelo jornalista Hamilton Ribeiro para o Diário. Em 1977, ano seguinte ao qual recebeu uma premiação no Salão de Humor de Piracicaba, estréia na Folha de S.Paulo com tiras esporádicas, ganhando espaço diário em 1984.

Na Folha, desenvolveu os personagens Geraldão, Casal Neuras, Doy Jorge, Dona Marta e Zé do Apocalipse. Fez parte do elenco de redatores da TV Pirata e de alguns quadros do programa infantil TV Colosso, ambos da Rede Globo.

Músico, também tocou em bandas de rock. Para o público infantil, leitor do suplemento semanal Folhinha criou o personagem Geraldinho, que é uma versão light (no traço e na temática) do seu personagem Geraldão.

Lançou ainda, em parceria com os cartunistas Angeli e Laerte, companheiros da revista Chiclete com Banana, os Los Três Amigos, personagens imorais e com histórias sarcásticas, que aparecem tanto na Folha quanto em publicações próprias.

Com informações do JB Online.

Fonte: Terra.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depoimento HQ nacional

Sou do Rio e não posso me furtar de falar dos quadrinhos nacionais, especialmente de uma editora, a Ebal. A relação delas a HQ Pai d'Égua já as mencionou na abertura deste blog.
Esta editora, Ebal, de São Cristóvão, Rio, foi realmente a mais ambiciosa delas, porque, produzia uma quantidade enorme de títulos e os derramava país a fora, através das bancas e reembolsos postais. A Ebal, talvez, tenha sido uma das mais corajosas a defender o valor das histórias em quadrinhos, em gibis para seu público. Havia muita oposição de conservadores, jornalistas, políticos e a opinião pública cristã. O Sr. Adolfo Aizen diversas vezes deu entrevistas, onde afirmava que a leitura cotidiana de gibis também contribuia para o vocabulário falado e escrito dos jovens e leitores dedicados ao tema. Isso foi uma postura de líder, de pioneiro, de alguém que tinha comprometimento com a causa que acreditava. Parabéns a HQ Pai d'Égua e obrigado pelo espaço,pois também sou fã de quadrinhos e vivo de minha arte, a pintura a óleo.
J G Fajardo.